Noutro dia, andei a revisitar os meus visitados momentos neste blog. E atei um nó na garganta. Não percebi se queria voltar às memórias ou guardá-las. Ou apagá-las. Ou fazer de conta que ainda por lá andava, naquele tempo onde as coisas eram realmente fáceis e eu não sabia. Não que agora saiba tudo, mas sei mais. Lembro-me do conceito de cicatrizes de um amigo longínquo. Hão-de sarar um dia. Como tudo.
Tive saudades. Tenho saudades. E é com os olhos em mar que não sei o que escrever para tentar fazer honra à efeméride de hoje.
António Eusébio, o meu tio, meu amigo e exemplo de vida nasceu a 31 de Julho. E é imortal.