(Observação: Peço desculpa pelo video não ser da Norah Jones, mas foi o que encontrei… Ouçam a música por favor, para tentarem perceber a justificação deste post)
It's not the pale moon that excites me
That thrills and delights me, oh no
It's just the nearness of you
It isn't your sweet conversation
That brings this sensation, oh no
It's just the nearness of you
When you're in my arms and I feel you so close to me
All my wildest dreams came true
I need no soft lights to enchant me
If you'll only grant me the right
To hold you ever so tight
And to feel in the night the nearness of you
Fui desafiada (obrigada, Ki) a divagar sobre a minha música favorita. E aqui está, The Nearness of you. Não sei se sou muito capaz de escrever seja o que for mais ou menos aceitável ao olhar para esta letra e a ouvir a melodia que sai do piano e da voz da Norah Jones.
É que a música é realmente uma observação à muita artificialidade que se põe nas relações, sejam elas de amizade, de amor, de ódio talvez… Não é preciso muito; o que é realmente importante é estarmos perto uns dos outros, mesmo que essa “nearness” não seja física; o coração chega muito longe, quando sabe que do outro lado do mundo há uma casa que o possa acolher.
Porque, apesar de tudo, são aqueles abraços que não conseguimos esquecer que nos fazem querer voltar ao fim do mundo para “feel in the night the nearness of you”.
Até podemos estar a noite inteira a dizer asneiras, a rir das parvoíces da nossa vida, podemos mesmo não falar, morder o silêncio que sai dos nossos olhos. Podemos fazer de conta que nem estamos lá, mas sabemos que porque lá estivemos, porque estivemos juntos, as coisas valem sempre muito, muito mesmo, a pena!
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© Marta Barbosa 2007